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sexta-feira, 3 de fevereiro de 2017

Manso
descanso a carcaça da labuta
repouso os ossos no sofá, na cama, na grama
e fito o alto, as árvores, pássaros, nuvens, lua
meu teto é o céu.

A cabeça
não perde o ranço
abriga todas as desimportâncias deste mundo
e perpetua o trabalho
atalho -- falho? -- para o chocalho da verdade

Meu ofício é a litera(d)ura
imaginação, imaginário
de todo (extra)ordinário
ininterrupto
sem pausa

Avanço
vez a vez
na labuta
só assim (des)canso